São cinco os Sistemas Operacionais (SO) suportados atualmente pelo IBM Mainframe System z, que são : z/OS , z/VSE, z/VM, Linux on System z e z/TPF.
O mais popular e o de maior valor na plataforma é o z/OS. Também é o mais maduro e mais sofisticado de todos. Trocou de nome várias vezes, sempre que houve uma evolução tecnologia que merecesse destaque.
Começou no S/360 denominando-se PCP, depois MFT e não parou mais .... MVT, SVS, MVS, MVS/SP, MVS/XA, MVS/ESA, OS/390 e finalmente (por enquanto) z/OS.
Essas mudanças de nome refletem a própria história do Mainframe , suas inovações e suas transformações para disponibilizar novas capacidades. Na verdade, quando se fala 'Mainframe', quer se dizer a fusão do HW com o Sistema Operacional z/OS. Eles foram feitos um para o outro, cada um sabe explorar as capacidades do outro como ninguém. O mesmo não ocorre com os demais SO's na plataforma.
O segundo mais maduro é o z/VSE, que nasceu praticamente junto com o PCP e evoluiu de forma paralela a esse, mas sempre numa modalidade mais reduzida, um sub-set das funções do ' irmão mais velho' .
Foi inicialmente orientado para os modelos de máquinas menores, que tinham pouca memória central e precisam de um SO mais 'econômico '. e assim seguiu por toda a vida, até hoje.
z/VM é o terceiro SO na plataforma, tem duas componentes. A primeira, denominada CMS, tem as capacidades de um SO tradicional. A segunda componente , denominada CP, tem a capacidade de virtualização do HW e com isso pode executar qualquer outro SO da plataforma de forma virtualizada.
Foi o primeiro SO de virtualização do mercado, lançado no início dos anos 70.
Ou seja , sob z/VM pode-se executar z/OS, z/VSE, Linux for System z, z/TPF e o próprio z/VM .
O z/VM foi muito popular até início dos anos 90, pois permitia a virtualização por SW, coisa bastante popular hoje em dia. A partir daí, as maquinas Mainframe passaram a ter a capacidade de virtualização por HW, via uma função denominada Logical Partitioning (LPAR) , o que permitia particionar o HW físico em diversas partições lógicas e executar um SO em cada partição. Essa capacidade das maquinas fez o VM (como era chamado na época) perder o seu encanto e consequentemente perder mercado.
Somente no início dos anos 2000, com a possibilidade de executar Linux no Mainframe é que o VM, então repaginado para z/VM, voltou a ganhar importância e ter uma participação maior no mercado.
Linux for System z, ou popularmente chamado de z/Linux, é o quarto SO na plataforma.
É o Linux padrão homologado para Mainframe. Atualmente as distribuições homologadas são da SUSE e da Red Hat. Algumas empresas usam distribuições não homologadas, sem nenhum problema.
A IBM não em uma distribuição própria.
Por suas características de proliferação em grande quantidades de instancias rodando no mesmo servidor, faz muito sentido se executar o Linux sob o virtualizador z/VM e com isso obter capacidade de se ativar centenas de imagens Linux, simultaneamente, no mesmo Mainframe. Como falamos antes, foi essa sinergia entre os dois SO's que fez o z/VM ressurgir das cinzas.
O Linux for System z também faz muito sentido num ambiente que tenha z/VSE. Pelas restrições técnicas do z/VSE e pelo pequeno portfólio de soluções disponíveis para ele, muitas empresas particionam o seu HW entre z/VSE e z/Linux , usando o primeiro para as aplicações de tecnologias tradicionais do Mainframe (Cobol, Online, Batch, etc...) e usam o Linux para as novas tecnologias (Web, Mobile, BI, etc) .
O Linux for System z representa cerca de 25% de toda a capacidade instalada em Mainframes , mundialmente falando, e mais de 65% das empresas que tem Mainframe usam o Linux nessa plataforma.
E por último, o z/TPF, que é um SO de nicho, voltado para sistemas de aviação. Está presente nas grandes companhias aéreas, mas devido as particularidades dessa indústria, tem uma participação pequena no mercado de SO's em Mainframe.
Espetacular!! Trabalhei com quase todas as plataformas mencionadas; do /360 ao 9021; Sistema operacionais do VS1, VM, MVS; Não trabalhei com a família Z a CSN empresa que trabalhei terceirizou todo serviço de informática; Mas trabalhei administrando os AIX e HP-UX; Antonio
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